Um aplicativo em rede compartilhando a pasta de um servidor está longe de ser um aplicativo Client/Server o que está acontecendo neste caso nada mais é do que o acesso concorrente a uma mesma base de arquivos.
Isso torna a base de dados extremamente vulnerável a dois tipos de problemas:
De máquina: Uma falha em uma estação, no servidor ou na comunicação entre a estação e o servidor durante a atualização de um arquivo pode corromper a os índices, pois a operação fica incompleta e o índice marcado como em atualização;
Falha humana: Arquivos compartilhados podem ser apagados inadvertidamente;

Quando acontece esse tipo de falha não é raro se perder horas de processamento reconstruindo índices com o já popular utilitário rebuild que é obrigado a refazer todo o arquivo de índices já que não existe nenhum controle do que estava sendo arquivado no momento da falha, e embasado em suas razões os usuários reclamam do aplicativo ou das linguagens em que foram desenvolvidos.

Na verdade a “culpa” se é que pode ser atribuída a alguém, não é do aplicativo nem do programador já que não existe nenhum comando em qualquer que seja a linguagem que possa evitar uma falha desse tipo, tão pouco se pode culpar a linguagem a final, cabe ao software gestor de dados e ao hardware garantir a integridade física da base de dados, somente o conceito de Client/Server normalmente adotado pelos softwares de banco de dados é que pode evitar que a falha ocorra.

Quando não se pode investir em um software de banco de dados a saída é implantar o gerenciador de base de dados ISAM da Micro Focus, o Fileshare este produto já faz parte do Runtime do COBOL (Application Server e Server Express) ou seja, que os desenvolvedores COBOL já possuem licença mas raramente conhecem, com a ativação deste recurso, um servidor Unix/Linux passa a ser o responsável exclusivo em manipular a base de dados ISAM e as estações deixam de acessar os arquivos e passam a “mandar” o servidor tratar o I/O e as informações trafegam entre o Client e o Server através de pacotes TCP/IP.

Este procedimento mantém os programas fontes inalterados com os tradicionais comandos de manipulação de arquivos só o que muda são eventualmente a forma de identificar os arquivos (labels), diretiva de compilação e um procedimento de login ao Servidor Fileshare antes da execução dos programas.

Com apenas uma visita da COBOLware este novo padrão estará implantado e a base de dados poderá ser acessada por ferramentas de Dataware House com o auxílio do CONNECTware que faz um gateway entre o FileShare e o ODBC com o apoio de um dicionário de dados.

Copyright © 2008 - 2009 COBOLware Informática - Desenvolvido por Juliana Villela