Os
melindres foram minimizados mas não totalmente evitados. Em Maio de 1959 com os trabalhos
do comitê CODASYL (COnference on DAta SYstems Languages) criado pelo Pentágono em pleno
andamento, chegou uma encomenda em nome do líder Charles Phillips, um pesado caixote,
contendo uma lápide de mármore com o nome COBOL escrito mas sem epitáfio. O primeiro a
dizer que aquilo não daria certo, que o COBOL estava morto.
Em 1985, na festa do 25°
aniversario da linguagem COBOL, Howard Bromberg da RCA confessou ser o autor da
brincadeira que deu origem a fama de morto que dura até hoje entre seus
adversários. Usam muitos epitáfios, todos infundados e facilmente derrubados. O apelido
de mato que também foi dado ao COBOL, fez muito mais sentido pois ele
continua a crescer e a se espalhar apesar das inúmeras tentativas de arrancá-lo.
A universalidade da linguagem
COBOL ficou evidente, quando Hopper em uma visita que fez a um centro de computação no
Japão. Ela e seus anfitriões não conseguiam se entender, até que ela lembrou de alguns
comandos do COBOL. MOVE, disse ela apontando para si mesma, GO TO Osaka
Hotel. Os Japoneses imediatamente entenderam e levaram-na para seu hotel.
Grace Hopper era a pessoa certa
na época certa com as intenções certas.
Tal situação jamais se
repetirá. Nenhuma empresa e nem mesmo o governo dos EUA voltará a ter o poder de
influência em todas as plataformas de hardware que se compare ao que ela teve. |